Ora seu…

…cérebro de minhoca! A ofensa a partir de agora perde seu sentido.

Primeiro falaremos sobre o trânsito. Ah, este eterno incompreendido e que por muitos continua incompreendido, por isso que em algumas cidades esse tipo de organização se torna uma arma – e é um dos motivos porque não dirijo.

Agora falaremos sobre AI. Ah, esta eterna incompreendida e que por muitos já é e se tornará mais inteligente do que muitos motoristas. Uma equipe na Áustria realizou um experimento com sucesso criando uma rede neural baseada em minhocas e lombrigas.

O sistema neuromórfico imita o comportamento dos vermes nematóides sem querer fazer uma certa alusão – foi utilizado em uma versão baseada em seres com apenas 12 neurônios – acima da média do Eleitor Banânio™ – para estacionar um veículo, e agora com 19 neurônios já consegue tomar decisões objetivas e aprender melhor com a vantagem de seu simplismo, ignorando ruído de informação.

AP PHOTO/DALE SPARKS

Primeiramente a informação é processada por uma rede neural convolucionalonde várias camadas sensoriais captam e absorvem os dados com o mínimo de processamento, como uma câmera gravando em RAW ou áudio em Wavecomo um filtro primário, decidindo quais pixels numa imagem são realmente importantes para ser processados e enviando para a parte secundária da rede, onde efetivamente pilota-se o veículo.

Essa rede foi treinada observando o trânsito de Boston, onde aos poucos fora entendendo o fluxo e movimentação dos veículos e aprendendo a conectar reproduzir o comportamento ao volante em um carro autônomo – algo que nem vários motoristas treinados e habilitados conseguem fazer.

Like a glove…

Após uma voltinha, os dados são analisados para melhorar a percepção da AI ao dirigir.

“Nosso modelo nos permitiu investigar no que a rede foca sua atenção enquanto dirige. Nossas redes se concentram em partes muito específicas da imagem da câmera: O meio-fio e o horizonte. Esse comportamento é altamente desejável e é único entre os sistemas de inteligência artificial,”

Ramin Hasani, Universidade de Tecnologia de Viena

Graças à simplicidade do sistema, é possível analisar o comportamento individual de cada célula para compreender o papel de cada uma e assim, melhorar sua aplicação em uma maior escala.

Agora a frase: “minhoca ao volante, acerto constante” faria algum sentido? Faria? Alguém? Ainda posso ver vocês atrás da cortina…. tem alguém ai?

Ah… esquece….

Fonte: Inovação Tecnológica

Author: Eric Mac Fadden