Vejam como os fones “Chi-Fi” (hifi chineses) podem te enganar com itens inúteis dentro deles… eu sei bem, pois perdi um par de KZ – ao menos os drivers de graves – por causa dessa bizarra prática.
Fones IEM (in-ear monitors) realmente não precisam de mais drivers já que estes ficam diretamente apontados pra seus tímpanos, ou com o áudio guiado por tubulação na estrutura, para o “tuning” (afinação) de suas propriedades, como o bass reflex numa caixa de som para ressoar os graves e empurrar o ar por orifícios nela, igual à Sua Mãe™.
Em alguns deles há um divisor de freqüência – vide o capacitor ligado ao tweeter numa caixa acústica, para não permitir que os graves passem por ele – e estes podem falhar, prejudicando o áudio.
Os sons agudos dos tweeters são transmitidos em linha reta, sendo abafados assim que encontram um obstáculo. No vídeo acima é mostrado como drivers de agudos e médios-agudos estão longe de quaisquer canais físicos na saída dos fones, como uma justificativa para cobrar a mais.
Até mesmo o Crinacle – que é uma autoridade de respeito o mundo dessa doença chamada audiofilia – mesmo tendo fones IEM com sua assinatura (apenas para o tuning, inclusive é um dos que foram desmontados acima) fala meio desacreditado sobre o próprio patrocínio:
Portanto se possível, procurem alguém que tenha utilizados fones se por acaso forem cair nesse mundo do Chi-Fi, há muito embuste e preços injustificáveis em detrimento da qualidade do som.
Estes que o Monkey indicou (capa do post) são absolutamente ótimos e baratos!
