Todos cometem erros

Cenário: Durante um ano inteiro por 28 vezes à frente de estádios lotados, você tem de se equilibrar em cima de um salto plataforma enorme, cantar, tocar, performar e fazer o público se emocionar e reagir. Só que você tem 72 anos e fez isso pela vida inteira.

Claro que há o suporte de uma equipe 20x maior do que de a trupe no centro do palco, 5 pessoas para cada integrante no mínimo afinando instrumentos, penteando a crina, maquiando – necessário, verão o por quê – resolvendo problemas de figurino, amplificadores, cabos, montando e desmontando palco, efeitos pirotécnicos… e o pessoal do som que além de calcular o áudio para cada situação com precisão cirúrgica, às vezes tem de soltar playbacks para introduções, intervenções e ultimamente, devido à idade dos músicos, até mesmo de trechos para o artista dublar, fora a iluminação quase toda sincronizada, sem espaço para improvisos. Nada novo no front.

Um músico no palco poder errar grosseiramente, mesmo com sua equipe afinada e ensaiada, pois em alguns momentos o modo automático bate e você pensa se esqueceu de trancar a porta, molhar as plantas ou deixou a amante presa no armário há três meses.

Ossos do ofício

Não obstante, sua orquestra também pode cometer deslizes, às vezes deslizes tão premeditados que ninguém se toca do tamanho do bolo fecal por vir.

Com o tamanho de sua banda, o Kiss já poderia evitar este percalço desde o princípio. Provavelmente por causa de um autocorretor, preguiça de verificar com outra pessoa, erro na hora de mandar um arquivo (nesse caso, bem plausível por causa da ordem alfabética) ou falta de noção geográfica.

No último show da banda em Viena na Áustria ocorreu um pequeno erro técnico com o logotipo ao fundo: ao invés da bandeira do país em questão estar estampado no nome da banda, era a bandeira da Austrália a ser mostrada. Apenas 14mil km de diferença, tá serto!

Bem, merda acontece e não será a última vez que errarão a localização de um show. Obviamente o erro não passa desapercebido quando o artista tem grande relevância – jamais que nossos ídolos cometeriam erros assim! Imagine!mas os perdoamos por amor à sua arte.

Menos essa jumenta, que ainda se justificou:

NÃO DÊEM PLAY NO VÍDEO, É SÓ PRA ILUSTRAR!

Fonte: Louder

Author: Eric Mac Fadden