Mas não qualquer tipo e de qualquer maneira, e também não quer, e também ainda está confuso sobre o que quer ou não quer quanto ao assunto. Mais confuso até mesmo do que esta frase.
Durante um mês, até o final de dezembro, o parlamento indiano quer definir os “coés” e os “qualfoi” das criptomoedas no país, com o intuito de digitalizar sua moeda e regular as hashes conforme sua banda toca. Até aí El Salvador e a cidade de NY também querem.
Eis que há um detalhe muito importante e bem parecido com o que a China já está implantando, só que pior: proibindo todo tipo de criptomoeda privada (como a Monero ou Dash), mineração, obtenção, posse, conta, NFT da teta esquerda da Sua Mãe™ token e representação de valor comercial desse tipo, puníveis com multa, prisão ou ambos.
Eis um trecho (cuidado, inglês!), mas não está claro se será oficial ou é apenas o rascunho oficial:
Quem ainda tiver algo como descrito acima, terá 90 dias pra se livrar do “material criminoso“ – tirando a parte sobre drogas, aí o caboclo é preso mesmo – porém há uma brecha que permite esse tipo de prática possa ser aplicada apenas em pesquisas, experimentos ou ensino – o que abre um loophole ENORME pros indianos mestres dos golpes.
Vejamos que Bitcoin e Ethereum são isentas quanto à essas possíveis regras, pois são perfeitamente rastreáveis e O Estado™ irá lhe cobrar impostos sobre criptomoedas que não têm quaisquer ligações com qualquer país e ele não está nem aí pra isso. Pague seus 14 meses de aluguel atrasados, eu sei que você tem em Bitcoin!
Cerca de 10 milhões de indianos possuem/mineram/trabalham com criptomoedas e que fazem parte de seu dia-a-dia. Estes terão de se regularizar – ou não, já que nada ainda foi confirmado – para serem explorados pelo governo novamente da maneira tradicional. E isso é ótimo!
Pro Estado.
Em suma, tudo de ruim foi confirmado talvez não ser confirmado com certeza.
Fonte: TechRadar