Não importa o quanto reclamem, as empresas QUEREM estar na China por dois motivos: a quantidade de clientela e porque senão são boicotados pelo Partido™.
O Google que é o Google mal e porcamente consegue algo por lá, Apple é uma putinha bem paga, o Yahoo não agüentou a pressão (e quem usa isso mesmo? Ela é dona do TechCrunch de algo relevante até onde eu saiba) e temos a Micro$oft, a vadia que apenas pergunta “qual altura?” quando a turminha do Pooh pede pra pular.
Emplego pala todos
Desde 2019 o LinkedIn na China tinha de jogar conforme as regras: era obrigatória a identificação oficial para se ter uma conta e utilizar o serviço, pois O Partido™ exigiu, O Partido™ terá. Portanto o número de telefone se tornou algo obrigatório para a inscrição – o que até aí nesse caso não vejo problema algum.
Mas aí O Partido™ quis mais, termos e funções eram “muito ocidentais” e então a M$ teve de agir!
…corajosamente fazendo com que o LinkedIn na China cessasse seu funcionamento. Porém no resto do mundo as contas chinesas continuaram a funcionar normalmente.
Aí a solução foi lançar um novo app (pra iOS e Android) chamado InCarrer para disputar novamente uma fatia desse mercado na China que pro concorrente Maimai que detém apenas 90% desse ramo.
A M$ não teve seu primeiro grande baque com os chineses agora, em 18 de dezembro de 2018 o Bing ficou fora do ar por dois dias, retornando à sua glória sem a função de autofill pras pesquisas – o que pode ser extremamente perigoso para O Partido™, vai que descobrem alguma verdade sobre seu regime né? – e em 2019 usuários do Baidu (instalado com sucesso) pareciam estar migrando para o Bing em massa e chegaram a derrubar o site, mas depois foi confirmado não-oficialmente que foi uma corrupção de DNS, um dos métodos pro Partido™ derrubar seus inimigos e sua suja informação livre.
Pra quê liberdade de expressão quando você só quer ter um emprego?
Fonte: TechCrunch