Um dos maiores compositores (se não o maior) de todos os tempos poderia ser comentarista daqui tamanha sua “maturidade”. Mas nessa quinta série enrustida talvez houvesse algo mais sórdido e quem sabe, escatológico.
No século XVIII na Europa eram muito comum as piadas envolvendo fezes, já que a Idade das Trevas há tempos havia passado – onde segundo Monty Python os camponeses trabalhavam revolvendo fezes e sujeira e todos eram ignorantes – portanto a escatologia parecia estar nos trend topics dos bailes.
Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart sempre fora um menino precoce. Desde cedo já tinha o pai – também compositor – como maior fã e também já demonstrava um certo apreço por fezes. Certa vez sua imaturidade quanto aos assuntos da vida deixou o próprio genitor pê da vida ao descrever a nobreza austríaca:
“Chegou a duquesa Tapa no Traseiro, a condessa Mijona, sem falar na princesa Monte de Esterco com suas duas filhas, as quais, porém, já são casadas com dois príncipes Pança von Rabo de Porco. Beijo a mão de papai cem mil vezes e abraço a besta da minha irmã com uma ternura de urso”
Mozart Lispector
Historiadores chegaram a teorizar que Mozart tinha Tourette, era negro – agora tem de falar preto, não se decidem! – e só faltava dizer que votou no Bolsonaro e tinha um poster da Dilma no quarto, mas um consenso segundo suas correspondências era de que realmente ele tinha um fetiche por cocô: a coprofilia.
Durante certos verões com sua prima Marianne Thekla Mozart, o jovem Amadeus cria um relacionamento regado (desculpem) à piadas e citações sobre merda como:
“Bem, desejo-lhe boa noite/ Mas primeiro cague na sua cama e faça explodir/ Durma profundamente, minha querida, na sua boca, sua bunda vai enfiar”
Amadeuzinho Boca-de-Rosas
Algo constantemente repetido em suas cartas. Isso poderia ser uma explicação lógica se realmente tivesse um poster da Dilma no quarto.
Não apenas em suas cartas o gênio-compositor distribuía coliformes, mas em algumas desconhecidas composições como: Lamba-me bem e limpo (Leck mir den Arsch fein rein) e Lamba-me na bunda (Leck mich im Arsch). Os historiadores parecem ter razão quanto essa obsessão.
Durante toda sua vida Mozart parecia, agia e era muito infantil, inclusive sempre tivera o auxílio do pai ou algum tutor sobre questões financeiras – já que não sabia administrar o cartão do Nubank – e aos 35 anos de idade repentinamente se sentiu velho e acabado, inclusive com mania de perseguição. Achava que o compositor italiano Salieri o havia envenenado (como fantasiado no filme Amadeus). Acabou morrendo com essa idade antes de terminar seu Requiem – completado com ajuda de dois de seus alunos – para que sua esposa recebesse os honorários.
Eis um grande exemplo que ficará para sempre nos anais (desculpe) da história, de alguém que fez muita merda (desculpe) durante a vida, e acabou morrendo na merda (desculpe), mas que é e será admirado pelas gerações por vir.
Fonte: Aventuras na História