Assisti por vias alternativas e sem compensação financeira, uma animação baseada em um jogo de cartas criado por Matthew Inman, conhecido há um bom tempo como The Oatmeal no ex-submundo-paralelo-atual-vitrine-de-ads que até outrora, chamávamos de internet.
O jogo nada complexo e com pacotes de expansão (até mesmo em pt-br) faz um relativo sucesso e pode ser jogado por toda família, desde que a mesma entenda o conceito de sarcasmo.
Eis que semana passada tomei conhecimento da animação baseada no baralho e no mundo de personagens criado pelo Matthew “The Oatmeal” Inman. Com sete pés atrás me propus a assistir a série, pois se trata de uma produção da infame e lacrante Netflix – antiga plataforma onde costumávamos nos reunir com o sexo oposto (ou não) e relaxar.
Não me arrependi.
Porém outro detalhe me chamou atenção para bater o martelo e fuçar no rargb à procura da temporada: um dos produtores é nada mais do que Mike Judge, o criador dos adolescentes menos dotados de quaisquer talentos, que além de influenciar uma geração ajudou a fazer os outros enxergarem o mundo que se transformava em distopia com seu filme que demorou anos para ser publicado – porque achavam ofensivo e bobo demais – e hoje o mesmo basicamente profetizou a atualidade com precisão Orwelliana.