Mesmo quando novo, ainda preferia música mais old school – oitentista e setentista – e sua estética por muitas vezes espalhafatosa e ridícula, mas a música… AH A MÚSICA. Essa não fica brega jamais…
Enfim, muita gente diz que a música está morrendo e vou discordar um pouco disso. A música POPULAR sim está morta e enterrada, aquela que outrora dava retorno às gravadoras mas que pela facilidade em emburrecer as massas, hoje é distribuída com outro intuito.
Os temas das antigas canções que fazia nossa mente voar mudou? Um pouco porém não muito. Tínhamos por exemplo, músicas sobre coito há muito tempo.
A maneira que se apresentam e que são ligadas a um estilo de vida é o que muda. Atitude e tribalismos são essenciais para um estilo se tornar algo relevante para uma sociedade, chocar é uma tática muito usada e costumaz.
Mas hoje tudo é tão normal e banalizado que nada mais provoca uma reação, então música realmente é algo que deixou de ser importante para a população em geral. Na real nada mais é apreciado e isso foi uma das últimas artes a ser torrada por AI, que já invadiu nossas vidas e não sabemos mais o que é de verdade ou não.
Esses dias vi um vídeo de música gerada por AI tocando em loja e quem trabalhava lá – pessoas de mente simples, povão em seu puro suco – não sabia que isso era algo existente.
Deixo aqui minha conclusão de que a música não está morta e tem muita gente ainda fazendo com que valha a pena apreciar esta arte que logo, poucos saberão que existia.