Os controles dos pais da Apple evitam que as crianças pesquisem coisas ‘asiáticas’

Por: Google Translate

A Apple passou anos garantindo que seus smartphones e tablets possam ser usados com segurança por crianças, mas alguns de seus controles de conteúdo adequados para a família são excessivamente zelosos – e aparentemente preconceituosos. De acordo com um relatório do The Independent hoje, os controles de conteúdo integrados ao recurso Screen Time do iOS 14, destinados a limitar o acesso a sites adultos, também impedem os usuários de pesquisar a palavra “asiático” no Safari e em outros navegadores.

O bloqueio não apenas proíbe pesquisas por uma palavra – ele também se aplica a ideias e frases relacionadas. “Comida asiática” está fora dos limites, assim como termos como “fusão asiática”, “diáspora asiática”, “comunidades asiáticas”, “países asiáticos” e “política asiática”, “culturas asiáticas” e “penteados asiáticos”. Estranhamente, o único termo tematicamente apropriado que tentamos e que o controle dos pais da Apple permitia era “restaurantes asiáticos”, embora consultas relacionadas como “culinária asiática” fossem rejeitadas. Enquanto isso, pesquisas por termos semelhantes com as palavras “europeu”, “africano”, “indiano” ou “árabe” no lugar de “asiático” foram resolvidas muito bem.

Neste ponto, não está claro exatamente como a Apple decide a quais termos seus controles dos pais devem proibir o acesso. Para o bem ou para o mal, porém, a empresa não fez um trabalho muito completo ao aplicar essas restrições de conteúdo em particular. Se você pesquisar a palavra “asiático” – ou um dos muitos termos relacionados – no Google, Bing, DuckDuckGo ou mesmo no Baidu, seu navegador dirá que você não pode navegar na página porque “ela é restrita”. Isso é verdade se você digitar uma consulta de pesquisa na barra de endereço do navegador do seu celular ou se navegar até a página inicial de um mecanismo de pesquisa e tentar pesquisar a partir dela. Estranhamente, o Yahoo é o único mecanismo de pesquisa disponível que a Apple oferece como opção padrão no Safari que lida corretamente com essas pesquisas.

Talvez o mais preocupante seja o fato de que literalmente nada disso é uma notícia nova. O relatório do The Independent cita um tweet recente do desenvolvedor de iOS Steven Shen, que – antes de twittar sobre a situação recentemente – percebeu o problema e apresentou um relatório sobre o assunto à Apple no final de 2019. Não muito depois, em fevereiro de 2020, o Screen Time’s O viés esperado foi sinalizado no Twitter por Charlie Stigler, estrategista de produto da empresa de serviços corporativos Workday.

“O filtro de conteúdo adulto integrado no iOS bloqueia todas as pesquisas com a palavra-chave“ asiático ”, presumindo que seja relacionado a pornografia”, escreveu Stigler na época. “O que significa que uma garota sino-americana de 12 anos pode pesquisar” penteados asiáticos “no Google e descobrir que sua cultura está bloqueada como ‘conteúdo adulto’.” Como sabemos agora, esses esforços para mudar a abordagem da Apple aqui não funcionaram. Entramos em contato com a empresa para comentar e atualizaremos esta história se ela responder.

Fonte: Engadget

AGORA O POST DE VERDADE:

Isso é um exemplo do que acontece em todo lugar: ao invés de se esforçar em traduzir e interpretar (para traduções isso é muito importante), a ferramenta do Google é “usada para o mal” e de uns anos pra cá, começou a me impressionar de verdade.

Não sou muito fluente da Língua da Rainha™, mas me viro traduzindo mal e porcamente coisas pra cá, no trabalho costumo fazer muitas legendagens que às vezes têm erros – de tipografia, de interpretação técnica – e acabo por corrigi-los. E sim, ainda uso o Google Tradutor, pois não tenho um gringo aqui do meu lado pra me aconselhar. Conhecer um pouco da cultura do lugar da fonte ajuda muito também. Só pra ver que qualquer macaco com disposição hoje, pode criar um portal de notícias.

Repassar informações de outras fontes é prática mais do que comum nos dias de hoje, por ser mais barato e mais fácil do que viajar ou entrar em contato com alguém, portanto reproduzir trechos inteiros acabam por se tornar de praxe, pois economiza tempo e “pra quê reescrever o que está escrito?“.

De certa forma seria a maneira “mais correta” de se passar adiante uma notícia, ao menos “a primeira impressão é a que fica” e evitaria o efeito telefone sem fio, pois quem conta um conto, aumenta um ponto. Os [UPDATES] nas notícias servem pra corrigir algo que não foi passado direito ou como acompanhamento de um fato que se desenrola – ninguém está aquém de um erro numa primeira vista sobre algo.

Mas aí vem um ponto importante: a parcialidade.

Todos temos ponto de vista, opinião sobre algum assunto, devido à interpretação pessoal, o que acaba por tornar uma reprodução de um fato algo único – mesmo para O Mal™ – nem toda a informação passada acaba por ser interessante ao leitor/espectador/torturado num Gulag na Sibéria, por isso que um interlocutor se torna parte essencial para a transmissão da informação. Também basta quem consome a informação, ter filtros o suficiente pra não acreditar que George Soros seja um reptiliano judeu que toma sangue de bebês no café da manhã.

Imagine o Jornal Nacional ter um gago como âncora?

Por mais legal que fosse, dificilmente a informação seria dada, e o que fosse repassado seria meio repetitivo (não agüentei, tive de fazê-lo, hue). Mesmo que haja uma parcialidade nesse repasse, facilita a absorção do que é dito por haver, muita vezes, empatia com o público. Sendo assim o veículo teria identidade, e por que não dizer, credibilidade para tal.

Só os garis que não entendem o Boris…

Credibilidade vem muito da assertividade quanto à informação – é assim que o público define uma mídia como confiável ou o Brasil 247. Mas como vivemos em tempos onde a informação é metralhada em nossa direção e o tempo todo, os filtros pessoais são cada vez mais raros e às vezes eles falham miseravelmente – principalmente quando Sua Tia™ manda aquelas fake news sobre Iverctina ou suco de mandioca pra curar Covid – a pressa e a banalidade com que recebemos notícias se tornou fator crucial para a falta de interpretação pessoal do que está certo ou errado.

Sim, parcialidade parece ser algo terrível na transmissão de notícias, mas hoje creio ser fator determinante para “ligar os filtros” e fazer o receptor da informação pensar, sempre tentar provocar aquele comichão da curiosidade, da dúvida. Hoje em dia nos falta mesmo é raciocinar.

Aliás, questionem sempre, never settle, relax, don´t you move, shhhh…..

Author: Eric Mac Fadden