Isso mesmo! Aqui também tem grafeno, só que vindo de um jeito muito mais maneiro e do balacobaco!
A Universidade Arroz – Rice University em Houston, Texas – desenvolveu um método de aquecimento ultra-rápido de plásticos que encontramos em nosso lixo do dia-a-dia em materiais não-tóxicos que possam inclusive, ser encontrados naturalmente.
E pasmem, esse método transforma o plástico que geralmente só tem um uso – sacolas plásticas nos EUA basicamente são utilizadas por uma hora e descartadas – no fabuloso, fantástico, fenomenal e vários outros adjetivos com “F” em GRAFENO.
Para vocês que não se lembram, o Grafeno™ é uma camada única de um tipo de grafite – muito similar ao dos lápis – que é fácil de se reciclar, resistente à alta temperatura e mecanicamente forte. Também podemos produzir baterias, telas flexíveis, tinta condutiva e até mesmo um sutiã resistente o suficiente para Sua Mãe™.
O material resultante também pode ser utilizado como aditivo para a produção de asfalto, vulcanização de borracha, concreto e matéria-prima para Oreo.
Mas a principal vantagem na obtenção do grafeno com esse processo são a diminuição de mineração de grafite e o reuso de plásticos, que ultimamente se acumulam no mundo mais do que celulite na bunda da Su…. ah chega de falar dela, senão meu pacote de dados acaba.
A técnica de aquecimento (Joule Heating) consiste em aquece um material utilizando corrente elétrica, como em ferros de passar e forninhos elétricos marca Adolf™, já o Flash Joule Heating que foi utilizado nos experimentos utiliza uma passagem de corrente rápida pelo material, causando a sinterização – método para fundir e cristalizar.
Para isso ocorrer, primeiro o plástico tem de ser cortado pequeno o suficiente pra passar uma corrente elétrica e então queimando rapidamente, gerando uma forma de baixa qualidade de grafeno, hidrogênio e hidrocarbonetos. Mas é na segunda passada que o grafeno se torna essa lindeza que tanto nos fascina.
Nas duas etapas são utilizados dois tipos de corrente elétrica: a alternada e contínua. Na primeira utilizam corrente alternada por 8 segundos, e na posterior um pequeno disparo de 500ms.
Calcula-se que a transformação e uma tonelada de plásticos em grafeno custará cerca de $124,00 – ou R$14 milhões R$666,00 – o que é bem animador para o meio ambiente… e quem sabe um dia ele seja inteiro novamente…
…argh, chega de piadas ruins.
Fonte: Massive Science