Design

Estamos cercados pelo design. Desde nossas próprias casas, como as arrumamos para ser mais eficientes. Uma simples caneca com sua alça já é um trabalho de design bem antigo, ou como os calçados passaram por tanto tempo evoluindo até chegarmos ao Croc™.

No século XX passamos por uma revolução em termos de design: além de ser apenas útil, tornou-se parte integrante do crescente capitalismo (e comunismo) e também como uma forma de arte – anúncios modernos em seu princípio era verdadeiras pinturas.

A tecnologia foi chegando a esse tipo de marketing no final do século, facilitando e povoando as cidades com seus anúncios em neon e em mídias diversas, criando um mercado infinito para o ramo.

Produtos também tiveram grande influência do design, não apenas em sua função mas também para chamar atenção do consumidor, como parte fundamental de todo produto: fazer alguém comprá-lo. O próprio ODZ tem conceitos de designo que não pode parecer – para até mesmo facilitar a leitura e esta não se tornar mais maçante.

Um automóvel com design inteligente, aerodinâmico – que economize combustível e tenha sua aceleração facilitada – tem de ser “palatável” e agradar aos olhos, também tornando-se símbolo de status . As emoções ligadas ao design são fator primordial em uma era altamente visual.

As embalagens dos produtos também possuem características afim de chamar a atenção, prender a curiosidade e passar uma sensação que facilmente poderia ser seu argumento de venda. Como as caixas de jogos que tanto costumávamos exibir.

As capas em si procuram descrever do que se trata o jogo – não as de Atari ou de NES, aquilo era um casa a ser estudado – que acaba se tornando parte da técnica “a primeira impressão é a que fica“.

Ainda existem boas artes pros jogos

Eis que o design falha miseravelmenteprincipalmente na mente suja dos leitores dessa porcaria aqui – e desta vez a SEGA se torna a bola da vez com o Phantasy Star Online 2. Apenas pensem no que viram à primeira vista:

( ͡° ͜ʖ ͡°)

É, o estagiário pegou a fonte errada e não levou em consideração “o Big Picture” como se utilizaria seu “incrível design” em outras aplicações – algo essencial quando se trabalha produzindo artes visuais. Sem contar com o GOT consumidor de pr0n que vê esse tipo de anúncio: é juntar a fome com a vontade de comer.

Mas como se trata de uma marca grande, e apesar de “uma vez na Internet, pra sempre na Internet“, a volatilidade é enorme e esse tipo de escorregão na maior parte das vezes passa batido e é jogado no vórtex do esquecimento.

É por essas que a Comic Sans se tornou “aceitável” de certa maneira e hoje pode passar batido.

Fonte: Kotaku

Author: Eric Mac Fadden