…me indique algo NÃO-ESQUISITO lançado pela Apple ontem.
Nos últimos anos La Manzana Del Diablo™ não andava muito inovadora – além de seus processadores. Era funçãozinha aqui, um bug uma feature ali, nada de realmente diferente. Até ontem.
Além do design quadrado – que eu gostei, me critiquem – voltaram com as bordas da tela – o que é MIL VEZES melhor pra trocar a tela ou qualquer manutenção, o que claro logo o iFixit mostrará impossível de se realizar também – o processador M1 continua sendo a única coisa realmente interessante, desde que façam softwares específicos para ele. Dizem ser 2x mais rápido comparado com os Mac baseados em Intel… mas dificilmente compararemos com um aqui na Banânia.
Por que digo isso? O óbvio preço absurdo: R$10.800,00 no modelo de 11 polegadas e R$14.800,00 no de 12,9 polegadas. Rá!
Agora é a hora do roxinho. Sim, Roxinho™.
Na verdade é um duplo-roxinho, pois além de ser apresentado nessa Lynda Cor Roxa™, é um hematoma para seu bolso. O novo iPhone Mini custará para o consumidor banânio a partir SETE. MIL. FODENDO. REAIS. O mini, mais básico.
Segundo o Tilt – do UOL, eu sei, mas ficou legal a matéria – eis o que dá pra comprar com o preço de um reles celular:
TV LED 4K de 50 polegadas: R$ 2.469,99
Lavadora de 8,5 kg: R$ 1.033,20
Fogão de quatro bocas: R$ 380
Geladeira de 240 litros: R$ 1.260
Cama box para casal: R$ 339,00
Microondas de 20 litros: R$ 349
Conjunto de sofás com dois e três lugares: R$ 599,90
Guarda-roupa para casal com seis portas: R$ 388,08
Há tempos Apple é coisa pra gringo ver, mas ainda havia gente que não rebocava a casa e tinha iPhone. Hoje quero ver isso acontecer sem que o caboclo não more embaixo da ponte.
Numa desesperada tentativa de reviver seus áureos tempos coloridos, a Berinjela Fabulosa™ só pode continuar relevante se parar de pensar em ser tão exclusiva ao ponto de nem profissionalmente conseguir se destacar – sim, Macs não são mais os melhores para edição de vídeo há um tempo.
Decerto nossa atual condição político-econômica também não ajuda, mas é apenas um amplificador das porcarias que a Apple tenta fazer seu estúpido público engolir: uma pílula salgada e quadrada à seco.
Vamos relembrar com saudosismo as cagadas de design anteriores da nossa “querida maçãzinha”:
E isto: