ZZ Top foi uma influência para muita gente. O trio mostrava como ser elegante e badass ao mesmo tempo, um AC/DC para gentlemen.
Desde 1970 a banda era imutável: Billy Gibbons, Frank Beard e Dusty Hill firmaram as raízes blueseiras numa crua demonstração de rock texano, simples e direto. Hot Rods e guitarras com pêlos foram acessórios para o conjunto de chapéu e barba característicos, que desde o início há 51 anos sabiam o que queriam e não estavam errados quanto a isso!
A banda participou de inúmeras trilhas sonoras. Miami Vice, Os Simpsons, Breaking Bad, uma música secreta no Back To The Future III e pasmem, uma série de livros nem um pouco épica de Stephen King: The Dark Tower – bom não terem queimado a música com o filme…
As três fases da banda não deixaram de fazer sucesso. Mesmo com a adição de metais e teclados nos anos 80 ainda chutavam bundas, e até em 1986 fizeram o tour que mais lucrou naquele ano. Depois disso não haveria concerto do ZZ Top que não estivesse lotado.
Com o falecimento de Dusty no dia 28 de julho, os outros dois integrantes não quiseram deixar a bola cair e anunciaram que continuarão a tocar com o técnico de baixo Elwood Francis – que conhecia todos os segredos dos graves da banda – isso à pedido do próprio Joseph Michael “Dusty” Hill.
“Dusty agarrou meu braço e disse: “Dê ao Elwood os graves e leve-o ao topo.” Ele quis dizer isso, amigo. Ele realmente fez…” – Billy Gibbons
Não estamos aqui para lamentar, mas para exaltar uma das maiores bandas que já pisaram na face da Terra, com um dos maiores ensinamentos que poderiam compartilhar: a mina fica doida co hômi nuns pano fino:
