É ótimo saber que todos por aqui têm celulares com conexão 5G e chapéus de papel alumínio. Afinal agora em agosto começam as auditorias para COMEÇAREM a permitir que a 5ª geração de conexão móvel seja implantada na Banânia, vejam as datas:
– Em municípios com mais de 500 mil habitantes, o 5G deverá ser implementado até julho de 2025;
– Aqueles com mais de 200 mil habitantes, o prazo é julho de 2026;
– Os que tiverem população acima de 100 mil deverão ter o território atendido pela rede até julho de 2027.
E pro resto, até 2029. Pra ontem né?
Enquanto isso, no resto do mundo essa geração já alcança o patamar de 39% das conexões móveis – muito pela pandemia, que exigiu o upgrade na rede para suprir a demanda – o que claramente nos deixa novamente olhando pela fresta da caverna enquanto todo mundo comemora a roda e o fogo.
Segundo o instituto de pesquisa comercial Gartner, os investimentos em infraestrutura das redes 4G, LTE, 3G e 2G caíram vertiginosamente (previsto para menos U$14 bilhões neste ano), pois o 5G já utiliza suas bandas (700MHz, 2,3GHz e 3,5GHz) não apenas como conexão principal, mas também como suporte para pequenas cidade e áreas rurais.
Com a volta aos escritórios o processo desacelerará, sendo que até 2024 todas as cidades com alta demanda e população terão ao menos 60% de conexão de 5ª geração para a Uber levar todo mundo nos engarrafamentos. Lá fora, claro.
Então aproveitem bem a conexão rural 2G (com sorte) que vocês têm, pois logo mais em menos de 30 anos, teremos finalmente o famigerado 5G para assistirmos o canal do ex-presidente Felipe Neto em qualquer lugar ao redor das antenas da operadoras, se a 65ª onda de Covid não tiver matado todos ainda.
