AI nem é gente
Num misto de capitalismo predatório e modo de conservação da espécie, um juiz federal nos U.S. and A. decidiu que uma Inteligência Artificial não pode ser considerada um indivíduo, mas apenas uma ferramente (terá sentido, aguardem).
A AI em questão se chama DABUS que inventou um tipo de embalagem para bebidas, mas após o juiz canetar que uma patente que partiu de uma AI, a iniciativa internacional Artificial Inventor Project que defende a criação pelas AI, se utiliza de uma onda mudéééérrrna de linguagem – a famigerada neutralidade – onde legalmente o termo “indivíduo” é utilizado ao invés de gêneros.
Por lá empresas e Estados não podem “inventar” patentes, apenas indivíduos. Mas claro que os escritórios de patentes não irão permitir que haja alguma disrupção na cadeia de lucro – sendo que uma AI não almeja por isso – fora o medo das AI se tornarem melhores e mais eficientes para inventar coisas do que os humanos.
Fonte: Gizmodo US
Sete anos de azar
A Alemanha está pleiteando que os fabricantes de celulares tenham além de peças para reparo por sete anos do lançamento do modelo no mercado nacional, os updates de segurança e sistema por esse período.
A União Européia já demandará a partir de 2023 as mesmas condições – só que por cinco anos – e as condições poderão ser debatíveis com os fabricantes dependendo do modelo de hardwares (se acaso houver algo mais seguro ou com disposição de peças mais fácil), mas os germânicos querem mais! O que pode ser uma pedra no sapato das três maiores do mundo poderá ser uma tendência em outros países fora da EU. Só esperar os carregadores chegarem depois pelos correios por conta da Apple.
Fonte: TNW
Mercedes mental
A fabricante alemã de confiáveis automóveis que não capotam apresentou ano passado o modelo Vision AVTR – carro conceito que detecta até os batimentos cardíacos, respiração, flatulência do motorista, controlado por um tipo de joystick, 100% reciclável e talvez até faça café – anuncia uma nova feature do veículo: através de eletrodos colocados na nuca, o carro analisa por um minuto as ondas cerebrais do usuário e o adapta conforme suas condições.
Claro que apenas algumas funções seriam possíveis, como ativar música, abrir e fechar portas, capô, inflar o piloto automático ou comandar o ar condicionado – se tudo isso já não for automático.
Isso até outrora era ficção científica, e obviamente jamais será implantado em automóveis ou algo para o público em geral, mas é tecnologia já existente e talvez algum sultão nos Emirados Árabes queira ter em sua coleção de luxo. Mas que já é possível, é.
Fonte: TechRadar