Esta será mais uma daquelas batalhas onde a Mãe Rússia™ irá se sobrepujar. Foram reclamar pro síndico que um morador LGTV+ estava se mostrando pra menores de idade, por isso alegre e saltitante habitante por ter demonstrado como pode se relacionar sexualmente até com uma batedeira Walita será multado em UM MILHÃO DE RUBLOS – ou apenas US$ 13,390 – ou a suspensão de seu contrato de aluguel e ser sumariamente expulso.
É o que a Rússia e sua lei de 2013 sobre propaganda de relações sexuais não-tradicionais para menores de 18 anos, sendo que a Netflix possui esse tipo de conteúdo para os mancebos a partir de 16 anos.
Não é novidade que os soviéticos russos querem controlar a Internet de uma maneira eficiente como a China, mas que não passem essa sensação tão “na cara” quanto os coleguinhas amarrados num hot dog real.
Há tempos censuram e reclamam de serviços do Google, Apple, Faceboo… META, Twitter e até o Telegram, chegando a emitir boletos de multas porque falharam em apagar o que o Kremlin demandou. Se as empresas não estabelecerem escritórios no país, estarão fora. Minha bola, minhas regras.
Porém esse bafafá sobre a Netflix ao meu ver tem um fundamento: hoje em dia realmente há uma campanha para “normalização homossexual” em cada esquina, não demonstrando que apenas algumas pessoas têm o hábito de esfregar barbas ou colar velcro, mas que todo mundo tem de aceitar e praticamente quase participar de relacionamentos homoafetivos como se fosse obrigatório. Não há mais exemplos, há demandas de que tenha de se viver no mundo das minorias, não no do senso comum. Forçar a barra apenas deixa a situação desagradável para todos.
Sejam o que quiserem, desde que não se tornem uma pedra no meu sapato.
Libertinagem de expressão
E infelizmente tenho de concordar com a Rússia nesse caso: a lavagem cerebral total das propagandas de minorias está exagerada e deixou de ser “apenas para mostrar como são normais como todos, portanto deixe-os viver em paz” para “seja gay moleque, é a trend, senão será cancelado“.
Pode parecer extremismo e paranóia? Sim, mas devemos nos atentar à essas manobras de propaganda que já são super efetivas há tempos em diversos outros setores, como consumismo e política.