Los Angeles, Califórnia. Louis e Eric estavam em horário de trabalho. Era o ano de 2017. Trump fora eleito presidente, O.J. Simpson é solto e Hugh Hefner morre. Não há Covid ainda e muita gente ainda está viciada em Pokémon GO. É o caso dos protagonistas dessa história.
Durante o batente, a dupla fora requisitada para auxiliar colegas em algo, mas de repente um vira pro outro:
– “Um Snorlax apareceu na 46th and Leimert” – bora?
– Bora!
Então deixam seus postos de trabalho para ir à caçada do monstrinho virtual – a chefia fica com a pulga atrás da orelha. Mas o que eles não se tocam é que por motivos de segurança suas posições no carro da empresa são rastreadas e gravadas.
– Um Togetic apareceu na Crenshaw, ao sul da 50th – bora?
– Booora!
E lá vai a dupla atrás do bichinho, enquanto colegas precisavam desesperadamente da ajuda dos dois. Nisso o patrão, desconfiado pra cacete de ambos, depois checa todos os dados – gravações e posicionamento e descobre suas aventuras “para pegar todos“. Fatos verificados os “treinadores” são demitidos por justa causa.
Agora se sentindo prejudicados, Eric Mitchell e Louis Lozano pleiteiam a volta ao seus postos afirmando invasão de privacidade. Até seria plausível, se não fossem policiais em serviço ignorando um pedido de reforços na situação acima.
Só que os planos dos ex-policiais foram por água abaixo: o juiz negou o apelo, pois obviamente exerciam sua função de “servir e proteger” durante o safári virtual em seus telefones. Vão ficar fora da força, serão motivo eterno de chacota e ainda terão de pagar os advogados.
Fonte: Digital Trends