Muitos designs foram feitos para respeitar a aerodinâmica. Se não pela simples funcionalidade, pela eficiência energética. Os automóveis passaram por uma grande revolução aerodinâmica desde sua concepção, o que fez também com que a motorização evoluísse e seus combustíveis.
Nessa área, a corrida espacial se tornou um fator pivotante, pois não apenas tínhamos de “furar” o ar mas como também havia a quantidade de combustível para vencermos a gravidade. Sair do planeta precisava ser mais eficiente.
O formato mais óbvio para diminuirmos o atrito com o ar era o de uma flecha – a munição mais eficiente até o desenvolvimento da pólvora – pois respondia melhor às todas as direções, e até mesmo o conceito das aletas para guiar o projétil após romper essa invisível barreira fora transferido para as aeronaves. Eis que surgem os foguetes espaciais:
Mas outros formatos de embarcações foram necessários, com outros formatos, porém o confiável foguete continuava em seu formato cortante, aerodinâmico, oferecendo mínimo atrito e eficiência energética para todas suas missões. Estes pesados adendos mesmo assim necessitavam de uma enorme quantidade de combustível para serem lançados ao espaço se comparados aos foguetes.
Mesmo nos dias atuais, o formato alongado ainda é padrão, pois além de perfurante da atmosfera, seu comprimento também auxilia na estabilização e armazenamento de combustível de uma maneira mais prática, mesmo com outros detalhes em outras formas ainda sim o foguete tem de possuir um corpo comprido.
E piadinhas à parte, quase todo mundo já fez um comparativo da SpaceX com uma lustrosa jeba, porque parece mesmo, com glande e tudo. E a piada para por aí, suas missões foram impressionantes e lançaram uma nova era na exploração espacial, mais eficiente, onde se recupera o foguete e até mesmo um pouco de combustível.
Mas a lacração tinha de se fazer presente, pois tem gente que não suporta ver o mundo como ele realmente é e tem de tentar mudar até mesmo as leis da física.
Mas que buc…
Uma startup resolveu que os já muito eficientes e estudados foguetes por motivos pra lá de óbvios são machistas e têm de ser mudados para representar a porção feminina da população, porque sim e não discuta comigo e traga chocolate.
Zoeyra à parte, seu design se assemelha ao de uma vulva. É, um conjunto completo de buceta. A empresa alemã afirma que este formato é “surpreendentemente aerodinâmico” e seria feito de fibra de carbono, ainda afirmando que haveria espaço o suficiente para combustível.
Foi feita uma petição para requerer junto à Agência Espacial Européia a permissão do desenvulvimento (não agüentei) da nave, pois juram de pé junto que o “formato em V” é eficiente o suficiente para romper a barreira da atmosfera – o que não duvido nem um pouco – e vencer a gravidade – vamos ver o que Newton dirá – e isso viria à calhar, pois a própria agência queria desenvolver tecnologia européia para levar astronautas à ISS sem ajuda dos U.S. and A. Só o acoplamento à estação espacial que não poderia ser mostrado na TV aberta antes das 22h.
Não duvido que o design seja funcional e efetivo, e acredito piamente que terá sucesso sendo lançada por um longo, comprido e eficiente fálico… foguete.
Fonte: Olhar Digital