Imagino que como muitos de vocês (Serra feelings) dividir a conta da Netflix com alguém seja uma prática comum há muitos anos. Eu divido com a minha mãe e meu filho, mas mal uso em casa.
TV completei a maioridade sem e vou ficar pro resto dos meus dois ou três anos de vida que tenho sobrando abdicando esta porcaria, pois além de programação cortada, na hora deles, tem os ads – estes malditos. Streaming então foi a escolha mais óbvia pra mim.
…após uma palavrinha de nossos patrocinadores
Apesar da premissa inicial da Netflix era de não haver comerciais como pregavam, após perder recentemente 200mil usuários – provavelmente por causa de grana e péssima programação, só tem novela asiática, anime e série lacração – estão voltando atrás em bolar um plano maligno mais barato, mas com ads.
Além de definitivamente barrar o compartilhamento de contas fora de casa, claro.
O que seria apenas um teste regional provavelmente logo se concretizará mundialmente, pois “apesar de ser contra a complexidade dos anúncios… sou um afã de escolha para o consumidor” como disse Greg Peters, COO do serviço, demonstra que a “grande surpresa” é apenas fazer dinheiro como todos.
O desespero não para aí, pois a Netflix pode até produzir conteúdo também, mas os outros serviços também o fazem e cobram mais barato dos usuários – apesar de, por exemplo a Amazon, ter um ligeiro respaldo de um certo serviço de comércio – para nossa alegria.
Ads não são coisa boa, apesar de patrocinarem muito conteúdo que consumimos, se tornaram o principal motivo das empresas funcionarem (dinheiro sempre moveu o mundo, grande novidade), nos tornando o produto de venda deles.
E com esse “novo formato” a Netflix se tornaria o final de um ciclo vicioso que já via se formando no horizonte: voltaríamos à TV à cabo exatamente do jeito que era antes. Vejam a novíssima função do Plex por exemplo, onde são reunidos todos seus serviços de streaming por lá mesmo, basicamente é TV à cabo de volta à sua TV. Difícil não fazer o torrent não voltar à ativa.
Fonte: TNW