Com esse “calor tropical” que está fazendo nada melhor do que se enfiar em seu snuggie, pegar uma caneca de Nescau quentinho e pedir pra mamãe fritar bolinhos de chuva para assistir Hometown Cha-Cha-Cha.
O. Meu. Ovo.
Bora assistir terror.
Os filmes de terror coreanos se mostraram muito interessantes nos últimos anos. Além do medo absurdo que asiáticos têm de espíritos, vários outros detalhes culturais tornam as películas em experiências peculiares (películas peculiares, ótimo) como até a educação e reverências entre as pessoas.
Outro detalhe é a ausência de gente que possui sexualidade indefinida, contrário, do avesso ou qualquer outra característica que deveria ser da pessoa e não empurrada goela abaixo em tudo que se vê hoje em dia e a New Blackexploitation™ forçada e seus clichês pra fazer o ‘Muricahn Médio™ se senti à vontade nas manifestações BLM.
As particularidades culturais ajudam e muito para variar essa lavagem de politicamente correto do ocidente atualmente no conteúdo audiovisual, como muitos de vocês podem perceber o aumento exponencial do consumo de doramas pelos banânios (literalmente dramas, soap-operas ou novelas em “dialeto asiático”). Quase todo mundo tem uma mãe, esposa, amiga ou alguém do sexo feminino consumindo tal programação. Cheguei a reparar em um ou outro personagem gay, porém como alívio cômico e sem importância.
Para resumir: TODOS os doramas coreanos (é, vi mais amostras do que gostaria de ter visto) envolvem uma mina pobre e um cara rico que se apaixonam com alguma história idiota de fundo: o cara é o chefe milionário a e mina é secretária/funcionária, ou eram amigos de infância cujas vidas se separaram e se reencontraram na situação anterior.
Há também a importância que dão para redes sociais e aparência, com aquele toque de “seja o melhor sempre, não desonre sua família” ou cenas de gente prestes a se suicidar. E sempre há viagens internacionais, pois valorizam demais ir à Europa ou aos U.S. and A.
Mas filmes como Train to Busan, Thirst e Alive mostram que o cinema coreano é bem mais legal do que os títulos hollywoodiânus dos últimos tempos. E claro não posso deixar de citar o OldBoy (versão coreana, por favor). Até mesmo um dorama (!!!!) chamado All of Us Are Dead é legal, em meio a uma invasão zumbi.
Squid Game é uma bosta. Tem coisa melhor.
Não me surpreende o conteúdo da Pior Coréia™ estar tão em voga hoje em dia, pois estamos de saco cheio do politicamente correto e ode à América que acostumamos a assistir nos filmes. E é uma indústria em plena expansão, como Bollywood – este pode-se deixar de lado, pois TUDO é uma porcaria sem tamanho.
Pedida para escapar do mundo atual, que anda chato demais.