Decerto em alguns lugares da Ásia certos hábitos alimentares possuem características pra lá de peculiares, como a ingestão de cães, gatos, morcegos, tatus, roedores em geral cotia não, sendo um sinal de força e coragem entre os cidadão de origem mais simples. Insetos e outras espécies de seres vivos também fazem parte dessa cultura, e o que lhes impediria de comer qualquer outra… coisa?
Com o advento das pastas baseadas em plantas que tentam imitar carne de verdade, por que não já adiantar um passo em nosso distópico futuro e começar a cultivar carne?
A empresa californiana GOOD Meat desde 2020 conseguiu produzir carne real para consumo em laboratório, e a partir de agora tem permissão para vender seu frango cultivado artificialmente em Cingapura é a única a ter permissão no mundo para comercializar produtos dessa categoria. E isso de uma maneira onde não há sofrimento animal nenhum, pois o processo não utiliza o mesmo que na produção de carne vermelha: coletando sangue de fetos logo após o abate, pois é necessário ter células vivas para tal. Tudo isso seria provido sem perder a galinha dos ovos de ouro, que os botaria, os ovos… ah vocês entenderam…
O cultivo envolve o crescimento de células em biorreatores que “alimentam” as células coletadas de ovos com glucose de milho, proteínas com ervilhas, soja e trigo, óleo de soja e milho e fibras destes, vitaminas e minerais – o que quase parece uma receita de pão – para alimentar o não-feto desse frango de laboratório.
Seria este um marco na civilização humana para a produção de carne “real” e fazer os ecochatos e veganos pararem de encher o saco? A solução para apocalípticos cessarem a insistência em comermos vermes e grilos daqui pra frente? Os asiáticos desistiriam de procurar fontes alternativas demais de proteína animal? Onde pego o ônibus para o centro? Vai chover hoje?
Só o tempo dirá se isso seria também viável economicamente para “acabar com a fome no mundo” também. Mas tudo isso tem cara de solução gourmet pra quem tem grana sobrando.
O futuro é agora, e agora é tarde.
Fonte: TechCrunch