Fiquei sem internet ontem à noite. Mas uso mídia física ainda. Peguei uns backups e ri assistindo A Repossuída, um especial de Frango Robô do Star Wars e uma temporada de Eagleheart. Ainda tenho muita coisa salva em DVD e nos HDDs. Estou refazendo minha coleção depois do incidente com o HDD zero bala que morreu.
Mas engraçada a primeira sensação que tivemos em casa: fomos roubados e estamos sem móveis!
A impotência criada pelo hábito é bem grande, não como aquela de não ter plano e estar na rua. Aí pensei no que fazer – ainda me sentindo um homem das cavernas, um inculto – fui ao armário, peguei um tubo de discos com filmes e mandei uns pro desktop (sim, como um camponês) lembrando que tenho à mão músicas para anos, repertório para repassar, o Kindle carregado com algo que ainda não li, louça na pia e aparelho de som na cozinha e um meio de comunicação natural que parece raramente usado esses dias: conversa presencial.
Me virei, esposa se sentiu completamente perdida, falando das luzinhas no modem mesmo tendo explicado três vezes o que eram. Era compulsivo.
Eu rindo, vendo o padre Jedediah Mayii vomitar verde de volta em Linda Blair.