A quebra de rotina para algumas pessoas pode resultar em extrema confusão e dificuldade no entendimento das mesmas tarefas que executava antes. Estes se tornam obcecados por organização e ordem, cuja fuga do padrão acaba por infelizmente refletir demais em sua produtividade, são obrigados a sair de sua zona de conforto e usar algo que os usuários de AI contemporâneos não se recordam que possuem: um cérebro.
Assim como de vez em quando (quase nunca, atualmente) uso este espaço como exercício de criatividade e assim, impeço de embotar a cachola e me obrigo a fazer as engrenagens funcionar azeitadas para os pepinos diários.

E com esse conceito, creio que o home-office seja algo benéfico e prejudicial ao mesmo tempo, pois com o tempo extra e facilidade em se estar próximo ao controle de seu castelo, tem-se de ater à rotina laboral producente da mesma maneira e isso pode gerar confusão em um primeiro momento. E o primeiro momento está demorando pra passar!
A fuga do estresse no trabalho parece não ocorrer, pois basicamente acordo no trabalho e não tenho como relaxar olhando para o motivo que me tira a pigmentação capilar diariamente. Principalmente visto que possuo uma segunda carga horária – algo que até posso diminuir, remanejando secretamente meu tempo simultaneamente entre as duas atividades, preenchendo suas lacunas – e assim, ganhando tempo para outras atividades não relacionadas ao ganha-pão.
Sim, ando me levando à loucura ao manejar o tempo, criar, resolver problemas e pasme, viver um pouco! Todo sinal de TOC em vários aspectos da vida reunidos no que parece ser apenas uma massa homogênea de incessante atividade. Mas querem saber de uma coisa? Está funcionando e me sinto mais no controle da minha vida do que antes.
Talvez seja bom para alguns, ruim para outrem, mas vejo como um desafio e esse tipo de situação é o que as pessoas precisam para evoluir intelectualmente. Sem dificuldades (nessa economia?) não descobrimos novas maneiras ou jeitos melhores às resoluções de problemas.
Boa segunda, o ODZ continua…