Em primeiro lugar: pare de inventar termos, o professor Pasquale já quase deve ter tido um AVC por causa disso. E em segundo lugar: imagine o quanto nossos celulares, câmeras, sensores automotivos e detectores de movimento da teta esquerda da Sua Mãe™ utilizam de processamento apenas para organizar a detecção de luz como uma imagem. Em nível mais “cru” essa preciosa manipulação de dados consome bastante dos chips responsáveis, gerando além de consumo maior de energia, um pequeno atraso até essa informação primária chegar à CPU DeFacto.
Levando em consideração toda pataquada que a Tesla está passando com seu sistema autônomo, pesquisadores de Harvard criaram um sensor de imagem onde o processamento primário da luz já está inclusa, pulando uma etapa de fazer os dados terem de ser interpretados antes de chegar à CPU. Num primeiro momento sua fabricação era fora demais dos padrões industriais, então misturaram seu novo tipo de sensor, um pouco de padronização, Elemento X e um pouco de ousadia finalmente chegaram a um sensor CMOS – um tipo de transistor que tem a capacidade de exercer uma função lógica enquanto energizado, e como todo transistor, é uma chave eletrônica – que já oferece esse atalho ao coitado do processador.
Os sensores de imagem CCD são baseados em capacitância que através de intensidades de luz e freqüências da mesma, onde esta “informa” o que foi detectado e envia esses dados para um interpretador digital aí então enviar para um processador, onde este caminho leva um certo tempo. O novo CCD desenvolvido já vem com essa detecção digital diretamente no sensor, pulando toda uma etapa de interpretação e recebendo os dados digitais na captação analógica, podendo inclusive já ser fabricado com objetivo fixo – como um especificamente para infravermelho ou distância, sem “ruído” de outras fontes que normalmente são detectadas pelos CCD comuns.
E que vantagem Maria leva?
Sensores mais rápidos quer dizer que todos os aparelhos que os utilizam terão uma ponte direta do mundo analógico pro digital, economizando tempo, processamento, dinheiro e ações judiciais contra empresas de direção autônoma… ah é sem falar que os robôs poderão agir mais rápido para nos proteger – se forem programadas com as Três Leis, claro – pois poderão utilizar seu poder computacional para agir, não limpar digitalmente uma imagem com dados desnecessários, interpretar, ligar a cafeteira e finalmente acionar os freios do seu improvável Tesla com sistema de inscrição mensal para ter acesso aos itens: piloto autônomo, GPS, assistente virtual e segurança.
Fonte: Inovação Tecnológica