Vamos falar sobre “ele“. O suposto indivíduo viria à serviço do Sete-Peles™ para causar a discórdia entre os homens e abrir caminho pro seu chefe dominar a criação duma teórica deidade que tem certos conceitos sobre como todos devem se comportar, senão o Mochila-de-Criança™ lhe fornicará a improvável existência após a morte até…. até… por que…. errr…. “ele” provavelmente tem seus motivos.
Eis que toda nossa civilização ocidental – que também influenciou a oriental contemporânea fortemente – se baseia em preceitos criacionistas com tiveram sua base na formação moral de uma aldeia, e que não evoluíram muito desde então. Porém baseado nos medos irracionais de:
1 – Deixar de existir;
2 – Ir para o inferno.
Continuando este raciocínio por mais que a idéia se pareça primal, essa filosofia continua até hoje com partes boas e partes ruins. O medo é a pior parte, pois é imbuído ao crente o controle de uma instituição que realmente almeja o totalitarismo numa comunidade, criando uma fantasia que os colocaria inalcançáveis, em uma elite esculpida em rocha e inalterável pelas “leis dos homens“ – estas surgidas por necessidades reais. Criaram uma fé para dominar o pensamento oposto, e não há nada mais particular e pessoal do que fé, pois é o jeito único de uma pessoa enxergar algum tópico importante de sua vida, o que lhe dá esperanças para continuar.
Fé é uma vontade tão forte do ego, que nos faz sobreviver para perpetrá-la. Fé somos nós mesmos.
Por mais que estejamos em “tempos de racionalidade“, há muitas pessoas que ainda perseguem estas “regras” criadas por outros homens e que lhe são convenientes pois facilitam o pensar lógico, já que alguém o fez por eles e é mais fácil seguir o rebanho do que questionar. Adiciona-se capitalismo e temos o protestantismo, neopentecostais e outras inúmeras vertentes do cristianismo – que obviamente estava falando sobre ele, afinal se eu falar sobre judaísmo serei cancelado ou islamismo serei dizimado – e infelizmente essa preguiça mental é que nos fez prosperar por tempos difíceis, já que nada é mais forte no homem do que a preguiça, temos até trabalho em realizar nossos desejos preguiçosos.
Mas ao menos conseguimos nos livrar da parte do controle religioso cristão, não é? Claro que não.
Muitos panacas continuam a seguir cegamente e sem questionar por mais estúpida que a idéia se pareça – porque duas coisas é o que mais fizeram pessoas matarem pessoas: territórios e filosofias – e ainda espalham estes mesmos preceitos propositalmente, muitas vezes com o intuito de prejudicar para se livrar do que não lhes apetece. Principalmente na ‘Muricah, a terra das oportunidades e liberdades veladas.
Ted Nojento
O conservadorismo nada mais é do que uma forma de medo que as coisas mudem ou evoluam, pois nessa vida temos apenas uma constante, que é a mudança. Heráclito estava certo em cunhar tal linha, pois vivemos em constante conflitos entre nós mesmos. Até aí dá pra entender o conservadorismo.
Já aceitar cegamente é outra coisa… então temos o conservadorismo caga-regra nos U.S. and A.
Conservadorismo se confunde com política de direita – que é a mesma coisa do que a esquerda, uma criação de elite pra controlar a sociedade, como as religiões – então tudo se empastela na Terra da Liberdade™ e se torna o American Way of Life que tanto sonham em ter. Se preço da liberdade é a eterna vigilância, então teremos fiscais de cu sim. E o Ted Nugent é uma incorporação dessa filosofia.
Mesmo que as produções midiáticas atuais contem com um conteúdo parco, raso e tendencioso, ainda sim temos algumas coisas que nos fazer sorrir ou amortecer sobre estes assuntos… e talvez até mesmo quebrar alguns paradigmas produzidos por religiões – que talvez nos façam pensar com outros olhos sobre o que consideravam ser maligno até outrora. Vamos rir pra não chorar.
Vejamos o caso do desenho Little Demon, que tem um plot recheado de ironia religiosa e pra não falar, é uma sitcom que apenas transformou facetas de personalidade em demônios que temos de lidar, mas de uma maneira bem humorada.
Não que eu vá correndo assistir, mas vejo isso como algo inofensivo que pode até nos fazer pensar sobre algumas atitudes que temos, vistas do lado de fora. Me parece até algo positivo. É apenas… entretenimento, e tem o Danny DeVito e sua filha no cast.
Eis que os defeca-regulamentações vêm dizer que isso é errado pois mostra entidades que eles mesmos criaram, fazendo coisas mundanas. Ahhhhh… o doce cheiro da ironia que nos dá partida no pensamento racional, pra alguns…
Não preciso falar mais desse bunda mole que se acha melhor do que os outros pois tem uma “moral” que não serve pra outros lugares senão A América™, afirmando que o anticristo se instala na sociedade por meio de desenhos. É um misto de conservadorismo e religião que dá asco – não vou mentir, tenho algumas idéias que se parecem conservadoras, só que as baseio em vivência, sobrevivência e observação lógicas.
Então segundo essa linha de “raciocínio“, Satã é tudo o que os EUA não são e não tem, como a….liberdade. Apesar de ser algo bem maluco, vou com o lema da Thelema, que foi baseado em uma frase dum romance francês escrito por um monge, imortalizado por aqui pelo Raul Seixas: Faça o que tu queres pois é tudo da lei.
É NÓIS QUE AVUA BRUXÃO!
