Busquei inspiração em um post obviamente patrocinado, mas que mostra algumas interessantes facetas do futuro da automação industrial automotiva, que normalmente é a vanguarda da prática.
A fábrica da Nissan em Tochigi no Japão, a 80km de Tóquio, começou essa semana a produzir o modelos como o híbrido Ariya para o mercado da ‘Muricah, seguindo inúmeras técnicas para diminuir o rastro de carbono devido à produção dos automóveis e sendo híbrido, TEORICAMENTE o que o consumidor produziria. Vejam um argumento não totalmente contra:
Um dos subterfúgios para esse resultado seriam – menos pessoas na fábrica expelindo gases após o almoço – alguns processos na manufatura que conseguem diminuir em até 25% as emissões de carbono, como a pintura dos para choques e carroceria com uma tinta à base de água, permitindo que ambos sejam curados ao mesmo tempo – economizando inclusive tempo.
A fábrica também utiliza energia renovável, e o combustível para os geradores provém de recursos renováveis também, como biocompostagem – onde os funcionários poderiam ter feito um papel eficiente. Falando em funcionários, estes são apenas necessários para a manutenção do maquinário e controle de qualidade, mantendo o mínimo de erros humanos e minimizando os riscos em ambiente de trabalho. Outros funcionários essenciais para a fábrica também são os cheiradores.
Algumas etapas de fabricação podem ser feitas em até seis passos de uma só vez só pelos robôs, sendo energeticamente eficiente e prevenindo preguiça endêmica.
Os sindicalistas daqui acordam embebidos em suor quando pensam em algo tão terrível.
Todo esse showcase de tecnologia e automação serve para mostrar que nós mesmos nos tornamos obsoletos e apoiamos isso. Temos consciência de quanto erramos e quão “econômicos energicamente” somos por natureza – sim, eu quis dizer preguiçosos.
Mesmo chafurdando em um mar de ads disfarçados, encontrei um deles relativamente interessante, pois mostra que realmente o futuro industrial é a robótica e a mudança de função da humanidade na área, fazendo com que vários sonhos molhados de Asimov sejam palatáveis hoje, como os depósitos do AliExpress:
Surpresa: a foto da capa é da fábrica em Resende/RJ.
Fonte: Digitaltrends – Nissan