Nos tempos da Dercy jovem

Eis um review do filme feito pelo Henrique (não achei o user dele) que demonstra todo o esplendor de uma película que já estaria fadada ao sucesso devido à qualidade da indústria cinematográfica atual.

Nessa quinta-feira fui para o cinema ver o filme do Luciano Huck gringo (Adam Driver). Já no início, começam mostrando um planeta alienígena apresentando nosso protagonista “humano” interagindo com a esposa e a filha, pesando sobre a consciência dele o afastamento da família por conta do trampo de Uber espacial, geralmente ele fica uns meses nessa. Dessa vez serão 2 anos de Uber espacial, pra pagar as conta de casa e assegurar o futuro da filha.


Saindo da cena e ele já está no espaço. Não mostraram absolutamente nada da civilização deles, não teve despedida da família, NADA. E já começa com o Huckinho inglês tirando um cochilo sozinho no Uber espacial, mergulhando com tudo num monte de preda, que simplesmente não sabemos de onde saíram, pra onde ele tá indo, quem tá na nave, NADA DE NOVO. Só mostram uns takes de uns passageiros em sono criogênico e é isso. Ele acorda com os trancos da nave, ele corre pra controlar a nave já no meio de um MONTE de asteróides. Mal conseguindo controlar a nave – basicamente parece que ele fez é mais merda que no automático – e quando eu penso que vai ficar à deriva no espaço ele… simplesmente mergulha na atmosfera de um planeta. NO RANDOM ASSIM. Tudo fica preto e aparece o título do filme:

“65 Millions Years Ago, EARTH!”

Acho que nem o pior episódio do Star Trek Discovery foi tão ruim assim, pelo menos não uma hora e meia de gente chorando. Poderiam ter feito alguma introdução, ter mostrado pilotando o Uber e vendo um sistema de planetas próximo, sei lá. O cara cai no planeta com um device de mão que mede um meteoro fora da atmosfera da Terra, e a FREAKING NAVE não conseguiu ver os asteróides no espaço. E o filme continua assim o tempo todo apelando pra nossa burrice de engolir soluções fáceis pra tudo, colocando nossa atenção em algo sem motivo que justifique o tempo em tela.

“Problemas. Vou atirar pra resolver.” – le wild solução aparece após descarregar a arma


Não temos apego com o protagonista em nenhum momento, e a relação da criança com ele é superficial. E tudo no filme gera estranheza. Ruim na minha humilde opinião, é um 4/10 pelos dinossauros e cenas de espaço.

“Parãrã pã pã… parãrã pã pã…” – vocês sabem qual tema é…
Author: Eric Mac Fadden