As pessoas utilizando AI o tempo todo pra tudo desde o início do ano, foi um marco na tecnologia e parece que ninguém quer parar de usar seus recursos. Quanto mais as usamos, mais alimentamos a máquina com dados pessoais – e mais poderosas ficam – e a ilusão de que são realmente inteligentes engana a quase todos nós singelos humanos, porém não é essa a realidade. Apesar de todas as habilidades que adquiriram nesses últimos tempos as AI em toda sua imponência de informação, ainda estão longe de se tornarem sencientes ou ter noção de conceitos como ética ou sarcasmo (o real, não o que o DAN possui).
E mesmo quando achamos que os humanos não conseguirão nunca superar uma AI em um jogo como descrito no vídeo acima, arrumamos um jeitinho sagaz de descobrir suas fraquezas e explorá-las USANDO OUTRA AI pra achar um padrão comportamental, como fizeram pesquisadores no milenar jogo Go e fizeram um deles participar de 15 partidas utilizando a técnica descoberta, e ganhar 14 vezes!
O ponto que usaram para a técnica quase infalível é que as AI não têm noção das coisas, só executam comparativos. Elas não têm idéia do que seja um tabuleiro, do que seja uma pessoa ou até mesmo que hajam servers onde estão hospedadas. Isso é algo muito longínquo do que poderíamos considerar uma inteligência que tenha noção de existir ou até mesmo desejar autopreservação.
O que falta mais nesse primeiro momento são humanos que saibam disso, como no caso da AI que levou alguém ao suicídio, mas foi pura falta de noção e fraqueza do indivíduo em questão, que poderia ser facilmente influenciado por se encontrar em um momento difícil ou filosoficamente desafiador à ele. Falta. De. Noção.
Portanto tenhamos uma consciência maior do que as das máquinas (no momento) e utilizemos as inteligências artificiais como ferramenta ou brinquedo, não como psiquiatras ou melhores amigos que tenham real consciência de problemas e por comparação – assim como as AI fazem – possam ajudá-los com questões da vida, Universo e tudo mais.
…não, pera…
