Comparando nossas vidas com antes e depois, poderíamos dizer que evoluímos ou nos tornamos o Metallica?
Mas no geral, a música evolui, amadurece. Nem Beavis & Butthead destruíram o Winger…
Às vezes a tendência é aumentar o peso conforme a idade.
Ou se entupir de elementos progressivos.
A tem o AC/DC… que não mudou nada mesmo…
A tem também o Helloween, que resolveu juntar todo mundo na mesma banda de novo…
Como um bom vinho que soube envelhecer, por exemplo.
E é por muitas vezes assim, que comparo e me torno fã de bandas/artistas: comparando suas carreiras e como evoluíram com o tempo (ou não, como o Metallica). A obra ganha corpo, consistência e se torna um ser vivo que ocupa espaço e se impõe no ambiente, fazendo diferença na vida das pessoas.
A facilidade em se obter informação – música ou arte em geral – é o que deturpa o valor que costumávamos dar ao vinis (que hoje o streaming matou), quadros na parede (foto de desktop ou no celular) ou até mesmo esculturas (substituídas por Funko ou waifus). Aprender a apreciar arte é algo que a humanidade só voltará a aprender quando não houver mais internet ou coisas fáceis.
Tempos vazios para pessoas vazias, mas divago…