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Fusão

Além de ter surrupiado funções que o Telegram – O Sagrado™ – já possuía há anos, agora o Verdinho do Zequinha® finalmente entrará na vanguarda de alguma coisa… após ser “influenciado de leve” pela União Européia. Uma página da versão de testes do app mostra uma tela vazia com os dizeres: Third-party chats. E o que caralhos isso quer dizer? O WhatsLixo™ será capaz de se comunicar com outros mensageiros, tornando a vida de quem usa outros num inferno de spam e tudo mais de ruim que vem com o populacho.

Talvez em março de 2024 todos suas tias e clientes poderão te contatar via Telegram, Signal ou seja lá qual outra merda de mensageiro que costuma utilizar para se esconder-mas-nem-tanto do conteúdo pobre e podre do mainstream. Aguardem ser importunados nos fins-de-semana com perguntar estapafúrdias e stickers de bom dia.

Fonte: Engadget

Distopia gringa

O controle da informação já está tomando proporções tão sandias que o Estado ao exigir que uma certa rede social que costumava ser a do passarinho azul segure as rédeas do que os usuários possam dizer ou não, a mesma está processando o governo de volta. A lei AB 587 do estado da Califórnia exige que as plataformas descrevam detalhadamente como lidam com discurso de ódio, desinformação, preconceito, extremismo e “outros” – sempre perigoso quando não identificado – e os advogados rebatem afirmando que todos os discursos são protegidos pela constituição.

E agora Elão? Nosso Xis é mais da hora ainda

A corja de defensores (acho que teria de usar a palavra “advogado” né?) do Ex-Pintassilgo™ ainda afirma que tudo isso é para dar poder ao Estado quanto ao controle de informação do que potencialmente acha perigoso à ele mesmo. Um grupo da mesma laia que representa Marquinhos™, O Oráculo™ e o TikTreko™ também afirma que tais medidas podem impedir com que as próprias tenham seus métodos quanto ao assunto aplicados de forma eficaz, e aí o bicho pega quando o pessoal do outro lado da bancada pede por mais transparência. O roto falando do rasgado enquanto a liberdade de expressão morre e o estapafúrdio de idéias se multiplica.

E meu RPG, como ficaria?

Sim, estou preso ao Baldur’s Gate III e outro dia não havia percebido que há 4 horas não me mexia, mas agora fico mais esperto, RPG de turno exige uma dedicação MUITO maior do que um FPS ou jogo de ação. Ao menos não estou na China e posso jogar o quanto quiser.

Porém a fuga da “ótima realidade” que os jovens chineses vivem fora suprimida por quem? Ele mesmo, uma organização que antes era para servir ao povo e que se tornou uma entidade maligna de controle e conformação para utilizar as massas à seu favor: o Estado.

A distopia chinesa (uso muito esse termo por motivos óbvios) fez com que o último vício infantil – causado por eles – tenha sido corrigido de maneira opressiva. Jogos servem para nos tirar da realidade, recarregar as baterias e porque não atiçar a criatividade, solução de problemas e até mesmo a apreciar arte de uma maneira impensável até poucas décadas atrás.

Mas agora é Game Over para uma geração que é capaz de não consumir jogos eletrônicos quando se tornarem adultos, pois o Estado considera isso uma perda de tempo, apesar de dar recursos para sua produção voltada aos “imperialistas“.

Author: Eric Mac Fadden