A vida é falsa

Como eram os antigos efeitos práticos no cinema/TV. Porém apesar de ser um simulacro, eram mais reais do que temos hoje com o excesso senão a totalidade de CGs – por ser MUITO mais barato fazer também, atualmente só se paga o artista – e demandavam uma manufatura enorme de cenários e adereços, além de uma equipe cheia de especialistas em modelismo, pirotecnia, iluminação, maquiagem e a lista se alonga conforme a necessidade.

Assim como a animação em stop motion, todas as miniaturas incendiadas, explodidas e danificadas artificialmente foram mártires de nosso tempo. O que tínhamos era mágica.

Direto de 1964

Talvez isso esteja atrelado à nossa infância com brinquedos que desejávamos tanto – alguns podiam ter, outros não – e também ao complexo de deidade e controle da humanidade, onde mostramos real poder sobre a matéria mesmo que apenas visualmente. Enfim, A arte está morta, assim como os sonhos de se evoluir algo, pois hoje tudo é fácil e volátil como uma música no Spotify ou binge watch uma série na Netflix.

Porém algumas técnica novas unidas às antigas se mostraram melhores do que apenas entupir atores num fundo verde, como fizeram no O Mandaloriano com suas enormes telas como nas (nem tão) antigas projeções para se obter inclusive, uma iluminação mais realista utilizando o reflexo do cenário nos personagens. Ok, o cenários são em CG mas a imersão com o mundo real se torna quase impecável, onde mesmo com o fundo falso tudo se mescla naturalmente e melhor: com MUITO menos trabalho em pós-produção.

Ainda há esperança para efeitos os práticos?

Author: Eric Mac Fadden